segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Em convalescença








1. O que é o cóccix?É um osso pequeno, situado ligeiramente acima e posteriormente ao ânus e que representa o extremo distal da coluna vertebral, formado pela fusão de 4 ossículos, segmentos ou vértebras coccigianas (algumas vezes 5 e, ocasionalmente 3). À semelhança do sacro, tem forma aproximada de uma cunha e possui uma base, um ápice, face pelviana e dorsal e duas bordas laterais. O 1º segmento é soldado parcial ou totalmente com o sacro. O 2º pode mover-se em relação ao primeiro e conserva este movimento mesmo que o 1º esteja soldado com o sacro. O 3º e 4º segmentos são bem rudimentares.

2. Quais os músculos que se inserem no cóccix?
São 4: o glúteo máximo posteriormente, o coccígeo anteriormente, o esfíncter do ânus no ápice e o elevador do ânus na face posterior do ápice.

3. Qual a importância da mobilidade do cóccix?
Tem importância durante o trabalho de parto pois amplia o canal pélvico.

4. O que é a coccigodinia?
O cóccix pode ser a sede de um estado doloroso conhecido por coccigodinia que, freqüentemente, sucede a um traumatismo (fratura ou contusão) e é mais comum em mulheres.

5. Porque a coccigodinia e as fraturas do cóccix são mais comuns em mulheres?
Provavelmente por causa da maior largura da pelve feminina, o cóccix se situa relativamente mais baixo que no homem e, portanto, mais exposto e mais susceptível a traumas.

6. Além das quedas que podem ser a causa de fraturas do cóccix, existem outras causas?
Sim. Podem também ocorrer durante manobras obstétricas e ginecológicas.

7. Quais são os sintomas mais evidentes das fraturas do cóccix?


  • dor no local ao sentar e ao defecar (devido ao espasmo dos músculos anucoccígeos, principalmente o m. elevador do ânus);




  • dor e sensibilidade agudas situadas sobre a área do cóccix;




  • em traumas recentes, edema e equimose na região sacral;




  • pode haver saliência e sensibilidade na junção sacrococcígea;




  • dor ao passar da posição sentada para a posição em pé (pelo fato das fibras inferiores do m. glúteo máximo estarem inseridas no cóccix);

    8. Qual é o tratamento para as fraturas do cóccix?
    O tratamento é basicamente clínico:




  • medicação – antiinflamatórios não hormonais e analgésicos;




  • repouso no leito por, aproximadamente, uma semana, sendo o suficiente para o alívio dos sintomas;




  • enfaixar as nádegas (alguns pacientes sentem alívio; em outros, pode agravar a dor);




  • sentar em “bóias” (de espuma, de inflar ou de água), enquanto perdurarem os sintomas;




  • alguns pacientes encontram melhor posição para se sentar apoiando-se em uma das nádegas ou inclinando o corpo pata trás e apoiando-se sobre o sacro; outros preferem sentar-se em superfície dura (nesse caso, apoiando-se sobre ambas as tuberosidades isquiáticas);




  • “banhos de assento” ajudam no sentido de aliviar o espasmo muscular;




  • nos casos em que o paciente seja obstipado, medicação para amolecimento das fezes.

    9. Pode haver necessidade de cirurgia?
    Em alguns casos poderia ser feita a redução incruenta, mas existe tendência dos fragmentos voltarem a desviar por ação dos músculos inseridos no cóccix. Nos casos onde a dor se torne crônica e insuportável poderia ser feita a coccigectomia (remoção cirúrgica do cóccix); v. -ectomia.



    1. Quais são os cinco itens importantes no tratamento inicial das lesões musculoesqueléticas agudas?1º. Proteção: com o objetivo de evitarem-se novas lesões; p. ex., muletas, tipóias e talas (gessadas ou não).
    2º. Repouso: varia desde o repouso absoluto (repouso completo) até alguma atividade ou participação especial (repouso relativo), dependendo da gravidade da lesão.
    3º. Gelo: o uso do gelo, isto é, a terapia pelo frio, diminui a dor, o edema e a inflamação.
    4º. Compressão: sempre suave; a pressão junto com o gelo reduz ou até evita o edema.
    5º. Elevação: a parte lesada, seja membro superior e inferior, é posta acima do nível do coração, para facilitar o retorno venoso, drenando o fluído extravascular para fora da lesão.
    6º. Suporte: é um tipo funcional de proteção (ver 1º item), usada quando há uma lesão menor, sem sintomas importantes ou, no caso do esportista, quando estiver voltando à atividade esportiva. Pode ser, p. ex., uma atadura elástica ou uma tornozeleira.




  • Um texto retirado

  • "Clinica de fraturas zona norte.br"

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